quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

FRANCIS FORD COPPOLA - BRAM STOKER'S DRACULA (DRÁCULA DE BRAM STOKER) - 1992

Quanto de uma obra de arte pertence ao autor? Do olhar de cada um, o que há de elementar em sua concepção? Caso de criatura maior que a obra, Coppola toma para si o Drácula de Stoker e o reinventa segundo a mais fina lógica do gato risonho de Carroll. Fundindo mito e literatura, o Drácula de Coppola renasce das páginas do livro na forma de um impactante poema visual expressionista. Negando a tecnologia por técnicas arcaicas de filmagem, Coppola nos dá uma prova de fé na arte cinematográfica através de um mito tão maior quanto o amor que o move ao longo do tempo e do espaço.

O BLOGGER ADVERTE: ESTA POSTAGEM É DEDICADA À "VAMPÍRICA MOCINHA DO ELOQUENTE VERBO"

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Um comentário:

  1. Mocinha do eloquente verbo24 de dezembro de 2009 às 19:39

    Vampiros por Coppola já me interessaram! As criaturas frias e belas sempre despertam mistério e curiosidade.Acredito que seja uma visão atemporal. Quero ver essas imagens que devem falar por si só.

    ps: Acho que a obra de arte pertence a quem com ela se envolve de uma forma ontológica. Criando, vivenciando, sendo. Sem explicações lógicas, apenas percebendo-a como sua. Pq nela você se enxerga.

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